A menopausa precoce, também conhecida como Falência Ovariana Precoce (FOP), é um tema de extrema relevância no universo feminino. Caracteriza-se pela ausência de menstruação por 4-6 meses antes dos 40 anos de idade, acompanhada por baixos níveis do hormônio estradiol e elevados níveis do hormônio foliculo-estimulante (FSH). Este fenômeno, embora não seja amplamente discutido, tornou-se mais comum, ganhando destaque especialmente após declarações públicas de figuras como a apresentadora Angélica, que enfrentou a menopausa precoce aos 43 anos.

As causas da menopausa precoce ainda são amplamente desconhecidas, com 80-90% dos casos sendo idiopáticos, ou seja, sem uma causa específica identificada. Apenas 5% dos casos estão associados a históricos familiares, indicando uma predisposição genética. Além disso, há uma relação em alguns casos com condições autoimunes, o que reforça a importância de investigar as causas com profundidade.

Os impactos da menopausa precoce vão além das alterações hormonais. Fisicamente, as mulheres podem enfrentar dificuldades para dormir, alterações de humor, atrofia da mucosa vaginal, cefaleia, fogachos, palpitações, irritação e até depressão. Emocionalmente, a menopausa precoce pode ser devastadora, especialmente para aquelas que ainda desejam ser mães, enfrentando o desafio da perda precoce da fertilidade.

Relato de Amanda:

Diagnosticada aos 37 anos com menopausa precoce, Amanda viu seus sonhos de maternidade se desvanecerem abruptamente. Com a cessação de sua menstruação e a presença de sintomas como calorões e dificuldades emocionais, ela enfrentou desafios físicos e emocionais significativos. A depressão e os problemas de sangramento se tornaram obstáculos em sua jornada. Hoje, aos 56 anos, Amanda reconhece a importância de cuidados como a reposição hormonal e a hidratação íntima para lidar com os efeitos da menopausa precoce em sua saúde e qualidade de vida.

Falência Ovariana Precoce (FOP):

A FOP é caracterizada por menstruações irregulares, períodos longos ou inexistentes, indicando a perda temporária ou permanente da função ovariana antes dos 40 anos. Relaciona-se à diminuição da capacidade dos ovários em produzir esteroides sexuais, acompanhada de aumento de gonadotrofinas. É uma patologia de caráter idiopático em 74% a 90% dos casos.

A incidência da FOP é de aproximadamente 1 em 250 mulheres com idade de 35 anos e de 1 em 100 mulheres com idade de 40 anos. Afeta 1% das mulheres, clinicamente manifestada como amenorreia primária ou secundária, observada em laboratório como deficiência de estrogênio e gonadotrofina hipofisária elevada.

Os principais fatores que contribuem para o surgimento da FOP incluem fatores genéticos, tabagismo, anomalias ovarianas, distúrbios imunológicos, exposição a toxinas, entre outros.

Os sintomas que acompanham esse período incluem ondas de calor, suores noturnos, atrofia vulvovaginal, dispareunia, distúrbios do sono, diminuição da libido, fadiga, entre outros.

 

O diagnóstico é realizado através da história clínica do paciente, exame físico detalhado e exames com dosagens hormonais. Uma das alternativas de tratamento é a terapia de reposição hormonal, visando reverter os sintomas e prevenir a infertilidade e osteoporose.

 

 

 

 

No universo da beleza e cuidados pessoais, a escolha dos produtos que utilizamos diariamente é crucial para mantermos uma pele saudável e radiante. No entanto, por trás das promessas sedutoras de beleza eterna, muitos cosméticos contêm ingredientes que podem representar riscos significativos para a nossa saúde. Dois desses vilões ocultos são os parabenos e petrolatos.

1. Parabenos: Conservantes Problemáticos

Os parabenos são amplamente utilizados na indústria de cosméticos como conservantes, estendendo a vida útil dos produtos. Contudo, estudos têm levantado sérias preocupações sobre os efeitos dessas substâncias no corpo humano. Os parabenos têm a capacidade de imitar o hormônio estrogênio, podendo interferir no equilíbrio hormonal do corpo. Essa interferência hormonal está associada a diversos problemas de saúde, incluindo distúrbios endócrinos, câncer de mama e até mesmo problemas reprodutivos.

2. Petrolatos: Uma Armadilha para a Pele

Os petrolatos, derivados do petróleo, são frequentemente encontrados em produtos para a pele devido à sua capacidade de criar uma barreira na superfície da pele. Você pode até achar que nunca viu petrolatos nos seus cosméticos, mas com certeza já se deparou com eles em nomes como vaselina, parafina líquida e óleo mineral. Embora possam proporcionar uma sensação temporária de suavidade, os petrolatos têm desvantagens consideráveis. A absorção cutânea desses compostos pode resultar em acúmulo no organismo, com potenciais consequências negativas para a saúde a longo prazo. Você pode até não saber, mas a vaselina, por exemplo, tá sendo usada até em produtos íntimos, tipo lubrificantes.

3. Alternativas Saudáveis: Escolhendo com Consciência

Diante desses perigos, a conscientização do consumidor é essencial. Optar por produtos livres de parabenos e petrolatos é um passo crucial para proteger a saúde da pele e do corpo como um todo. Muitas marcas estão se movendo em direção a formulações mais naturais e sustentáveis, priorizando ingredientes benéficos e livres de substâncias prejudiciais.

Conclusão: Uma Escolha Informada é a Melhor Beleza

 

A beleza não deve ser alcançada à custa da saúde. Ao escolher cosméticos, vale a pena dedicar um tempo para examinar os rótulos e entender os ingredientes. Optar por produtos livres de parabenos e petrolatos é um passo crucial em direção a uma rotina de cuidados pessoais mais saudável e sustentável. Sua pele agradece, e seu bem-estar agradece ainda mais.